Concursos, sorteios, ofertas e novidades
Subescreve a nossa newsletter! Sê o primeiro a receber informações sobre concursos, ofertas novidades e sorteios.
A trocanterite é uma inflamação dos tecidos moles do grande trocanter do fémur, que se caracteriza pela inflamação das bolsas serosas, umas estruturas pequenas cheias de líquido que atuam como amortecedores entre os tendões e os ossos nas articulações. A bursite trocantérica afeta especificamente a zona do grande trocanter, a protuberância óssea na parte exterior do fémur, onde se inserem os músculos e tendões do glúteo.
Quais são as causas da trocanterite?
A trocanterite ou síndrome do grande trocanter pode ser causada por vários fatores. Algumas das causas mais comuns incluem:
Tendo em conta as causas que podem causar o síndrome doloroso do grande trocanter, devemos fazer uma pergunta: que sintomas causa? O que sentem os pacientes que sofrem desta inflamação? Listamos os sintomas mais comuns causados pelo síndrome do grande trocanter:
O que pode a fisioterapia fazer nestes casos?
O tratamento da trocanterite é efetuado com base no alívio da dor e recuperação da mobilidade. Algumas opções de tratamento são:
- Se a pessoa afetada vem à consulta durante a fase aguda:
1. Deixar que se resolva o processo inflamatório de maneira espontânea; durante esse período deveria verificar-se uma diminuição da atividade física do paciente ou até algum repouso. Como profissionais, podemos recomendar andar devagar e dormir de lado, com a anca afetada para cima e uma almofada entre os joelhos para manter uma postura neutra das articulações coxo femorais.
Se for realizado algum tipo de tratamento anti-inflamatório nesta primeira fase (toma de medicamentos ou anti-inflamatórios naturais, magnetoterapia...), deve ter-se em conta que vamos estar a impedir o processo inflamatório do corpo, o primeiro mecanismo imunitário de resposta para a reparação dos tecidos, o que pode atrasar o processo, ainda que diminua a dor.
Se não for feito repouso parcial (e se continuar a trabalhar ativamente, devido a receio de pressões e represálias no âmbito laboral), é possível que a recuperação espontânea atrase, para além de acrescentar stress, que produz efeitos nocivos no organismo.
2. Questionar acerca da rotina do paciente, para que o fisioterapeuta possa detetar esforços físicos excessivos e má postura que se vão repetindo ao longo do dia e possa modificá-los.
3. Assim que a inflamação aguda for resolvida, segue-se a fase subaguda, e será recomendado começar a realizar exercícios terapêuticos de reforço na zona lombo-pélvica e nos membros inferiores. As movimentações e massagens também serão necessárias para evitar que exista rigidez articular, o que levará a uma diminuição da dor.
Nesta fase do tratamento, cada fisioterapeuta poderá utilizar diferentes ferramentas, tais como a TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea), a magnetoterapia, entre outras, com os seus benefícios analgésicos e anti-inflamatórios (a inflamação crónica não é benéfica e é preciso atuar).
4. Progressivamente, deve preparar-se a pessoa para voltar à atividade física diária e educá-la no autocuidado do corpo com diferentes exercícios posturais globais, sendo o método Pilates uma ótima opção.
Se a pessoa vai à consulta durante a fase crónica, os pontos anteriores devem ser igualmente tidos em conta. No entanto, existem ocasiões em que é importante notar que a fisioterapia pode não ser tão eficaz, devido à dor e inflamação crónica. Assim sendo, seria recomendado complementar com terapia psicológica para detetar crenças limitadoras em relação à sua experiência com a trocanterite e abordar a dor crónica com um especialista.